segunda-feira, 13 de setembro de 2010

PELICULA URUGUAYA "GIGANTE" EN EXHIBICIÓN -CINE CITY CLASSIC ALVALADE


 








NTE ESTREIA A 9 DE SETEMBRO EM EXCLUSIVO

NO CINEMA CITY CLASSIC ALVALADE

GIGANTE, a primeira longa-metragem de Adrián Biniez, o filme mais premiado no Festival de Berlim, onde conquistou o Urso de Prata - Grande Prémio do Júri, o Prémio Alfred Bauer e o Prémio para o Melhor Primeiro Filme, vai estrear a 9 de Setembro, em exclusivo no Cinema City Classic Alvalade, em Lisboa.
GIGANTE é a história de Jara é um segurança tímido e solitário de 35 anos, que trabalha num supermercado em Montevideu. É responsável por controlar as câmaras de segurança de todo o edifício. Um dia, Jara vê Julia, uma das empregadas da limpeza e começa a sentir-se atraído por ela.
A atracção rapidamente se transforma em obsessão. E, quando Jara recebe a notícia que Julia foi despedida, na sequência de cortes de pessoal, fica numa encruzilhada – ou desiste da sua obsessão ou confronta-a.
É a história deste "stalker" apaixonado e benevolente, verdadeiro "bom gigante" que se torna numa espécie de "anjo da guarda" criado com sensibilidade por Horacio Camandulle, que é contada pelo uruguaio Adrian Biniez em GIGANTE.
Primeira obra de uma segurança e confiança a toda a prova, é uma fita muito próxima do naturalismo pausado e austero do recente cinema argentino, mas introduz a espaços uma nota de humor seco, quase tatiesco. Jorge Mourinha, Público
Suscitou um verdadeiro entusiasmo e foi muitíssimo aplaudido. GIGANTE mereceu bem os três prémios que conquistou em Berlim, ao evocar num tom elegante, insólito e burlesco a alienação social e o destino amoroso de um segurança de supermercado.

Jacques Mandelbaum, Le Monde

Não esqueceremos o corpo possante de Jarita, o fã de heavy metal, segurança nocturno num supermercado que se apaixona por uma rapariga da limpeza ao vê-la através das câmaras de vigilância. Não o esqueceremos porque ao contrário desses actores faladores que os realizadores não se cansam de seguir por falta de terem alguma coisa que filmar, o corpo celibatário e resistente de Jarita tem uma força, uma presença bruta e não um discurso ou uma receita narrativa: o cinema reencontra aqui, plano por plano e alegremente, a sua inocência, o seu mutismo e a sua virtuosidade.

Philippe Lançon, Libération

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