sábado, 24 de outubro de 2009

V Jornadas del Centro Hepato-Bilio-Pancreático y de Transplantes del Hospital Curry Cabral de Lisboa, 21 y 22 de Noviembre



Informaci
ón enviada por la Embajada de Uruguay en Lisboa, el 21.10.2009.

Como es sabido, Uruguay y Portugal suscribieron en setiembre del 2007 un acuerdo de cooperación bilateral en el ámbito de la salud, cuya ejecución se ha concentrado durante su primera fase en dos líneas: la contratación de médicos uruguayos no especialistas por el INEM para prestar servicios de emergencia médica; y el apoyo portugués a la transferencia de tecnología y la capacitación en trasplantes hepáticos de equipos médicos uruguayos.


Ese segundo curso de acción ha permitido este año la reactivación del programa nacional de transplantes hepáticos en el Uruguay, que se está llevando a cabo exitosamente en el Hospital de las Fuerzas Armadas en Montevideo, con el apoyo del Hospital de Clínicas.

En las V Jornadas del Centro Hepato-Bilio-Pancreático y de Transplantes del Hospital Curry Cabral de Lisboa, a realizarse en la Fundación Calouste Gulbenkian el 20 y 21 de noviembre del 2009, cuyo programa se adjunta, una delegación de médicos uruguayos que están participando en dicho programa (integrada por la Dra. Solange Gerona y los Dres. Jorge Castelli, Martin Harguindeguy, Alejandro Leites y Martin Alvez) realizarán una exposición sobre el recomienzo de los trasplantes hepáticos en el Uruguay y sobre los resultados de los primeros casos.



JORGE DREXLER EN PORTUGAL, LISBOA






Vean mas detalles en este link http://hardmusica.pt/noticia_detalhe.php?cd_noticia=3364

o en life cooler



Cine Teatro São Jorge


Dia: 28-10-2009

Horários: 4ª21:30



Nascido em Montevideu, em 1968, filho de pai judeu fugido da Alemanha Nazi e mãe uruguaia, Drexler estudou música desde criança. Aos 18 anos, com receio de uma vida instável, segue as pisadas da família e estuda Medicina, carreira que abandonaria definitivamente pelos 30 anos para se dedicar à música.Uma escolha de que não se viria arrepender, tendo em conta os sucessos somados ao longo de 10 álbuns.

"Sea", lançado em 2001, foi nomeado para os prémios Grammy e MTV para a música latina e eleito como um dos 10 melhores álbuns de 2001 pela revista Rolling Stone Argentina. "Eco", de 2004, foi nomeado para os prémios MTV norte-americanos. Deste álbum consta o tema "Al outro lado del rio" com venceu o Óscar, tornando-se na primeira canção em espanhol a receber o galardão.

O álbum duplo "Cara B", que a 28 de Outubro apresenta em Lisboa, foi nomeado em 2008 para os Grammy norte-americanos na categoria de melhor álbum pop latino. O disco, que o músico considera o lado B dos seus anteriores trabalhos, junta 32 canções em cinco idiomas: espanhol, inglês, italiano, catalão e português, representado por "Dom de Iludir" de Caetano Veloso.


VAMOS TODOS A VERLO!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Impresiones sobre Uruguay : punto de vista de un portugués








Do blog do José Luis Peixoto (http://bravonline.abril.com.br/blog/joseluispeixoto/):


Uruguai




PRIMEIRAS IMPRESSÕES



14 horas fechado num avião é muito tempo. Sobretudo para quem vai num dos bancos do meio, nem à janela e nem no corredor, com os cotovelos a tentarem uma disputa inglória pelos braços da cadeira. Esta seria toda a história do meu voo entre Paris e Buenos Aires (com a memória de um voo entre Lisboa e Paris, com a perspectiva de um voo entre Buenos Aires e Montevideo), se não fossem as coincidências, o acaso. Ainda no aeroporto Charles De Gaulle, na fila da alfândega, ouço o meu nome. Também a dirigir-se para Buenos Aires, estava a minha linda amiga Lola Arias, autora argentina a viver em Berlim. A conversar de pé no corredor (nenhum dos nossos “vizinhos” estava disposto a mudar de lugar) subtraímos 2 ou 3 horas ao desconforto dessa viagem que, em muitos momentos, pareceu infinita. Após 4 horas de espera no aeroporto de Buenos Aires e um voo de pouco mais de meia hora, cheguei a Montevideo. Já tinha ouvido falar bastante na cidade e no país. Normalmente, quando as pessoas falam do Uruguai, comparam-no com a Argentina e, normalmente, perde na comparação. Desta maneira, conhecendo bem a beleza invulgar de Buenos Aires, tinha expectativas moderadas em relação a Montevideo. Pelos padrões de Portugal, a capital do Uruguai é uma cidade que aparenta pobreza: muitos edifícios em ruínas, desorganização urbanística, um número considerável de pessoas sem abrigo a vaguear pelas ruas, estradas em mau estado, algum lixo, carros velhos. Se aliarmos este cenário a uma tarde escura, de vento e chuva gelada, temos as primeiras imagens que retive do centro de Montevideo. No dia seguinte, felizmente, chegou o sol e aconteceu algo que mudou tudo: comecei a conhecer alguns uruguaios. A luz é fundamental, ilumina. Da mesma maneira que o sol procura as cores mais garridas por baixo das paredes mal pintadas, das chapas enferrujadas dos automóveis, também os sorrisos (ainda mais) destacam cores em tudo. Os uruguaios que conheci são invulgarmente simpáticos, a esforçarem-se sempre para que os visitantes (eu) estejam à vontade. Além disso, mesmo a caminharem nas ruas, esquecidos do mundo, distingue-se bondade nos seus rostos. Compreendo o carácter subjectivo (e potencialmente naif) desta afirmação, mas é sincera, é a que melhor encontro para explicar o que tenho visto por aqui. E ainda bem que se existem esses sorrisos, esses olhares ternos (verdadeiramente ternos) porque amenizam bastante o ambiente geral. Com graça e pertinência, um europeu que vive há alguns anos no Uruguai, contava-me que se costuma dizer o seguinte: “Buenos Aires é como Paris há 40 anos atrás. Assunción, no Paraguai, é como Madrid há 40 anos atrás. Montevideo é como Montevideo há 40 anos atrás.”




FEIRA DO LIVRO DE SAN JOSÉ

Já com o tempo a reflectir a Primavera que por aqui começa, parti para San José, a cento e qualquer coisa quilómetros da capital. O Uruguai tem cerca de um terço da população portuguesa e tem um território que é cerca do dobro de Portugal. Praticamente metade da população vive na capital e arredores. As outras cidades são bastante menores e o interior está povoado, essencialmente pelas grandes, imensas extensões de gado. San José tem cerca de 40 mil habitantes. A chegada é feita por um cenário de ruas não pavimentadas e casas com aspecto clandestino. A feira do livro acontece no centro da cidade, na praça central, em alguns edifícios e tendas, estando a parte mais substancial da mesma situada no Club Social – uma espécie de associação recreativa, bem à portuguesa, com mesas de bilhar, jogos de futebol na televisão (o Uruguai jogou contra o Gana em sub 21), etc. Nesse lugar, existem talvez umas dez bancas com livros. As edições em exposição são muito diversas: desde os livros publicados pelas grandes editoras espanholas até aos livros com formato de caderno, capas moles e impressão a lembrar o antigo stencil. Por todos os espaços, centenas de crianças. Desde os 3/4 anos, agarrados a uma corda comum, para não se perderem, até adolescentes agarrados uns aos outros. Se o valor dos livros varia com a avidez com que são procurados, os livros da Feira de São José são muito, muito valiosos. Os alunos passavam em multidões, vestidos com batas brancas iguais às dos enfermeiros, com fitas de várias cores a formarem laços, a quererem ver tudo.




O MEU LIVRO




Meia hora antes da apresentação, vi o meu livro pela primeira vez. “Historias de Nuestra Casa” foi o título que encontrei para esta edição que junta os contos de “Cal” com “Morreste-me”. Para mim, o momento em que vejo um livro meu pela primeira vez, mesmo que seja uma tradução, é muito comovente. Neste caso, foi ainda mais tocante porque, lá dentro, no “Morreste-me”, está o nome do meu querido pai e, no “Cal”, estão os nomes dos meus queridos padrinhos e avó. Além disso, estão aquelas palavras, que, neste caso, ganham a pronúncia do espanhol uruguaio; está toda uma promessa de futuro e de vida que me transcende largamente e que, no entanto, em alguma medida, partiu de mim. Claramente sob o efeito dessa emoção, falei um pouco desses livros para uma sala com cerca de 80/100 pessoas, maioritariamente adolescentes. Foi espontâneo, natural e lindo. Sou um privilegiado por me ser dada a oportunidade de viver momentos como esse que aconteceu no final da tarde de ontem. Os uruguaios são muito físicos. Eu também. Os homens cumprimentam-se com beijos e, no fim da apresentação de “Historias de Nuestra Casa”, houve vários que vieram beijar-me. Nenhum saiu sem ser beijado de volta. Em especial, houve uma mulher de 86 anos que me quis dar um beijo e um abraço, que me quis dizer algumas palavras que não esqueço. Se tiverem oportunidade, aconselho-vos a abraçarem a sério pessoas dessa faixa etária. Somos seres humanos.




MARINA COLASANTI


Entre o público da apresentação, estava a escritora brasileira e doce amiga Marina Colasanti. Desde que nos conhecemos na Ilha da Madeira, há uns 7 ou 8 anos, temo-nos cruzado nos lugares mais insuspeitos deste globo. Não vai ser nestas linhas que vou conseguir exprimir a admiração e o carinho que sinto por esta mulher que nasceu, imagine-se, na Etiópia (algum dia teremos de nos encontrar também por lá...), mas queria referir esse olhar brilhante que, ontem, para mim, acrescentou felicidade à felicidade.




JANTAR PORTUGUÊS


A noite, terminou com rissóis de camarão e bacalhau com natas. Alunos de hotelaria de San José deslocaram-se a Montevideo para aprenderem com a cozinheira da residência da embaixadora de Portugal no Uruguai. Acho que sim. Não sou um especialista em bacalhau, mas se tivesse de avaliá-los, passavam todos. Ainda assim, a surpresa dessa noite portuguesa (para mim) foi o acompanhamento musical. Andres Stagnaro é um uruguaio, apaixonado pela poesia e pelos cantautores portugueses. Com a sua viola, ofereceu aos presentes temas do seu último CD, no qual canta poetas portugueses em espanhol e poetas uruguaios em português. Esteve em Portugal há um mês a dar alguns concertos e pretende regressar em Abril próximo para voltar a tocar onde o quiserem receber. Se, por acaso, tiverem interesse de contactá-lo para uma actuação, deixem expresso o vosso interesse e um email na caixa de comentários. E nós, portugueses, ficamos sempre surpreendidos por estas pessoas que gostam de nós. Não pedem nada em troca e gostam de nós. E logo de nós que, tantas vezes, quase sempre, não conseguimos gostar de nós próprios.






Extracto del blog del Escritor José Luis Peixoto, escritor y dramaturgo portugués.

Breve biografia :

José Luís Peixoto




Nasceu em Setembro de 1974 em Galveias (Portalegre). Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de Inglês e Alemão, pela Universidade Nova de Lisboa.


Em 2000, estreou-se com a pequena ficção Morreste-me (Prémio Jovens Criadores 97), publicada em edição de autor. Nesse mesmo ano, publicou o romance Nenhum Olhar (Prémio José Saramago 2001). Publicou ainda A Criança em Ruínas (poesia, 2001), Uma Casa na Escuridão (romance, 2002), A Casa, a Escuridão (poesia, 2002), Antídoto (prosa, 2003) e Cemitério de Pianos (prosa, 2006).


Tem textos publicados em inúmeras revistas portuguesas e estrangeiras. Assina colunas permanentes em várias publicações portuguesas e estrangeiras.Os seus romances estão publicados em 12 idiomas.




segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Roberto Ravera, Nuevo CD ,"Enamorándote"













Nombre: Enamorándote
Artista: Roberto Ravera Guitarra: Takamine (Japón)
Pistas del CD ENAMORÁNDOTE


1 - Enamorándote (R. Ravera)
2 - Lo esencial es... (R.Ravera)
3 - Jerusalén (R.Ravera)
4 - Alejandría (R.Ravera)
5 - La despedida (R.Ravera)
6 - Homenaje a Henry Mancini (R.Ravera)
7 - Volver atrás (R.Ravera)
8 - Espejismos (R.Ravera)
9 - Imprevisible (R.Ravera)
10- Llama azul (R.Ravera)
11- Verano del 99 (R.Ravera)
12- Candomboliche (R.Ravera)



Este disco no tiene solamente la guitarra virtuosa de Roberto Ravera, tiene por sobre todas las cosas su música. Esa música que nace de una inspiración superior y que como tal evidencia un sentido de trascendencia y un elevado nivel de espiritualidad.Ravera lo explica claramente en sus comentarios, de vivencias comunes a todos los seres humanos, él extrae un destilado sutíl que vuelca en notas que armonizan el espiritú y nos ayudan a caminar por la vida con otra perspectiva.Nos muestra que mas allá del hecho puntual, de la circunstancia dada en una coordenada temporal, está la capacidad de obtener una esencia valiosa que superando aquellas coordenadas nos puede acompañar para siempre.Pero el alto nivel espiritual de esta música no la hace accesible solamente a seres privilegiados, mas allá de su refinamiento técnico, posee la belleza sencilla de las flores silvestres, y al igual que ellas, ajenas a su complejidad intrínseca, se ofrecen al disfrute de una forma casi intuitiva.




Raúl Montero.








sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Candombe fue declarado patrimonio cultural de la Humanidad




Candombe patrimonio cultural de la Humanidad-UNESCO

Pedro Figari - Candombe

In: http://www.montevideo.com.uy/ 01/10/09



El candombe, música de ritmo vivo de origen africano que llegó al puerto de Montevideo en el siglo XVIII, fue declarado el miércoles Patrimonio Cultural Inmaterial de la Humanidad por un comité de la UNESCO reunido en Abu Dhabi, indicaron a la AFP fuentes de esa organización.El candombe, que resuena en algunos barrios montevideanos, fue incluido en la denominada "lista representativa" de bienes culturales inmateriales a propuesta de Uruguay, por su valor como "espacio sociocultural" y por ser una "práctica comunitaria", según estas fuentes.


Ritmo contagioso como pocos, el candombe, ilustrado en las "llamadas" de los tambores y tamboriles, resuena los domingos, los días festivos y en carnaval en el barrio Sur de nuestra capital, pero también en otros dos barrios "rivales y hermanos"Palermo y Cordón, donde históricamente se concentró la gente de origen africano.


Género musical surgido de la mezcla étnica y fusión de ritmos que imprimieron los negros africanos llegados como esclavos a las costas montevideanas, el candombe echó profundas raíces en la cultura uruguaya, consigna la agencia noticiosa AFP.


El candombe se toca con tres tamboriles de madera, de tamaños y sonidos diferentes, cubiertos por una lonja de cuero en su boca superior. El más pequeño y agudo se llama "Chico", el mediano "Repique" y el mayor, de sonido más grave, "Piano".


Y así, antes de que comience el desfile, los participantes se reúnen en torno a fogatas para templar sus tambores y confraternizar. Una vez en marcha, el cortejo es encabezado por los más prestigiosos en el arte de tocar el tambor desde varias generaciones atrás. Detrás, marchan los demás tamborileros.


Pero además, el candombe no es solamente parte del acervo cultural de las familias de ascendencia africana transmitido de generación en generación, sino que fue el símbolo de una resistencia y de la memoria de una comunidad.


La inclusión del candombe en esta lista, la misma que integra desde el miércoles el tango, a propuesta de Argentina y nuestro país, significa que el Estado concernido adoptará medidas que permitan "protegerlo y promoverlo".



Montevideo Portal