quinta-feira, 25 de março de 2010

AVISO- Nueva numeración telefónica en Uruguay a partir de Julio de 2010




Cambios en la numeración y marcación telefónica

En cumplimiento de la Resolución del Poder Ejecutivo Nº 120/008 la Unidad Reguladora de Servicios de Comunicaciones tiene el agrado de informar que a las 00:00 horas del 1 de julio de 2010 entrarán en vigencia los cambios en la numeración y marcación telefónica introducidos por el Plan Nacional de Numeración aprobado por esta Unidad.

El mismo plantea modificaciones en la numeración y marcación telefónica, unificando la longitud de los números nacionales de telefonía fija a 8 dígitos.

1) En telefonía fija, el número de 8 dígitos se obtendrá como sigue:

Montevideo y Área Metropolitana (AMM): incorpora al inicio del número actual el

indicativo de área (“característica”), es decir, el dígito 2.



Interior del país: incorpora al número actual el indicativo de área (“característica”para telediscado) y agrega al inicio el dígito 4. La única excepción a la regla mencionada anteriormente se da en el caso de números del departamento de Maldonado con indicativo de área (“característica”) 42, los que únicamente incorporan al número actual dicho indicativo, sin agregar el dígito 4.




2) Llamadas interdepartamentales:

En todas las comunicaciones nacionales hacia teléfonos fijos deberá discarse únicamente el nuevo número nacional de 8 dígitos, eliminándose la marcación del “0” inicial para el caso de llamadas interdepartamentales.

Entonces, en toda llamada hacia un teléfono fijo de Montevideo y AMM, se discará un número de 8 dígitos que comenzará por “2” y en toda llamada hacia un teléfono fijo del interior del país se discará un número de 8 dígitos que comenzará por “4”.

3) Llamadas desde el exterior del país a teléfonos fijos:

Los cambios previstos en el Plan Nacional de Numeración son para los números nacionales, no para el código de acceso al país, por lo cual el código de acceso a Uruguay seguirá siendo el 598.

En el discado desde el exterior, desde el 01/07/2010 deberá marcarse el código de país + el nuevo número nacional de 8 dígitos.

Por tanto, para las comunicaciones con destino a Montevideo no habrá cambios en la marcación desde el exterior, se marcará 598 + el nuevo número nacional de 8 dígitos.

Ejemplos: llamadas desde el exterior a Montevideo y AMM:







4) Telefonía móvil

A la fecha no están previstos cambios en la numeración ni en la marcación para los servicios de telefonía móvil celular.

5) Números no geográficos (0800 y 0900)

No están previstos cambios en la numeración ni en la marcación de los números no geográficos (0800 y 0900).

Por mayor información, consultar www.ursec.gub.uy accediendo a “Plan Nacional de Numeración”, o dirigirse a ursec@ursec.gub.uy

Médicos uruguayos en Portugal - Reportaje en DN 20-03-2010

Os imigrantes que tratam da nossa saúde





in: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1523539


20/03/2010

Imigrantes, ajudam a tapar as falhas do sistema de saúde português. Vieram europeus, da UE ou do Leste, mas também africanos e latino-americanos. Dizem que encontraram um país triste, onde os doentes não estão habituados a ter informação nem atenção





"Vêm falar com o Fernando e o André? Olha quem!" Olha quem significa "sempre dispostos para a brincadeira", explica-nos quem atende as chamadas de urgência na De- legação Regional do Algarve do INEM, em Faro, pouco habituados à informalidade dos médicos uruguaios. E tratam-nos pelo primeiro nome, em vez dos apelidos, Rodríguez e Villarreal.



Linhas telefónicas, chamadas a cair, informações dadas e informações pedidas, mapa, equipamentos médicos, coletes verdes e pretos. No meio, uma mesa para as refeições e ao ritmo dos toques dos telefones. 24 horas por dia, com mais ou menos agitação.



É verdade que os médicos uruguaios são mais novos que o habitual e que o ambiente de trabalho é mais informal do que noutras unidades de saúde. Mas Fernando e André marcam a diferença pela proximidade e empatia que estabelecem com as pessoas, independentemente das habilitações literárias. E no Uruguai o médico não está no topo da escala social.



"Entra quem quer na faculdade de medicina, o difícil é concluir o curso. Mas existem muitos médicos e, comparando com outras profissões, não ganham muito", confirmam os próprios. Um médico de saúde pública recebe 450 euros mensais, sensivelmente o dobro do ordenado mínimo nacional e menos de um quarto do que ganham em Portugal.



Fernando Rodríguez e André Villarreal são de Montevideu e estão no INEM desde Julho de 2008, depois de uma selecção que durou sete meses. "Eram para vir 100/120, mas só passaram 14 [dez homens e quatro mulheres]. Fizemos três provas eliminatórias, além da de português. Foi muito difícil e extenso", contam. Um processo idêntico ao que trouxe a Portugal 44 cubanos. A diferença é que parte do ordenado destes últimos vai para Cuba e não falam com jornalistas (ver texto).



Imigram com contratos anuais e renováveis por mais dois. "Contrato ao pé da palavra", explica Fernando. Frase traduzida do castelhano e que significa "a palavra vale tanto quanto uma assinatura". E vai cumprir o combinado até ao fim, não mais. "Fico só três anos, por causa da família, dos afectos."



Fala da família alargada, já que trouxe a mulher e o filho, tal como o colega André. Mas este tem a mulher, também médica, a iniciar a especialidade em Portugal. "Não sei quando regresso!", diz.



André atende as chamadas, enquanto Fernando avança para a viatura médica. E vice-versa. A viatura, e não uma viatura, porque é "única no País a não depender directamente de um hospital". É o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) Faro, uma conquista dos médicos estrangeiros.



"Era assim que estávamos habituados a trabalhar. Queremos melhorar e evoluir para o tratamento pré-hospitalar. O funcionamento pré-hospitalar é totalmente diferente no Uruguai. Aqui as ambulâncias têm tripulantes e bombeiros, lá têm sempre um médico. E há muitas empresas com o serviço de ambulâncias e não é caro."



Também não estavam habituados a ver casas só alugadas no Verão e à falta de vaga nas creches, dificuldades que encontraram cá . "O meu filho tem cinco anos e ficou parado um ano. Nunca pensei que não existissem vagas nas escolas. No Uruguai há sempre vagas e, se não há, inventam-se", indigna-se Fernando. O filho de André ainda não fez dois anos.



André Villarreal parece brasileiro, a mãe nasceu no Brasil e é professora de Português. E Fernando já começa muitas das frases por "oh pá!", com o mesmo "à-vontade" com que diz "mais grande".



O Centro Regional do Algarve é dirigido por um alemão, Richard Glied, 46 anos, dos quais seis no INEM. É um dos 130 alemães registados na Ordem dos Médicos, a segunda nacionalidade da União Europeia com mais clínicos no País, depois dos espanhóis. Chegou a Portugal em 1987, a convite de um hospital privado e depois de passar muitas férias no País. É cidadão comunitários e não precisou de fazer equivalências.



"O mais difícil foi aprender a língua", lembra. Agora, o mais difícil é conciliar a actividade profissional com a familiar. A mulher e os três filhos vivem em Pinhal Novo, Almada, onde trabalhou no início.



"Donde é? Está a gostar?" Perguntas que, invariavelmente, Olga Grunina ouvia quando entrava um pai com o filho pela mão. É pediatra, mas há seis anos, quando pôde começar a exercer a profissão em Portugal, o sotaque denunciava outras origens. Nem sabia o que inventar para saltar a introdução e começar a observar a criança. Aperfeiçoou a língua e as perguntas foram rareando. Hoje, já lhe custa mais falar russo do que português.



"É estrangeira? Nem reparei. O que interessa é que o meu filho seja bem tratado", diz Vera Gomes, 29 anos, mais preocupada com a bronquiolite do rebento. É o David, tem três meses e há dois dias que não pára de tossir.



Olga fala com o bebé devagarinho, brinca com a chupeta. Aconselha a mãe: "Não insista com a comida. Vá colocando o soro. Faça o tratamento durante 24 horas e, na segunda-feira, se tiver farfalheira, vá ao médico assistente."



São urgências de pediatria privadas, no Hospital CUF Descobertas, em Lisboa. Os médicos usam batas com bonecos e as marquesas são bonecos animados. É onde Olga Grunina trabalha às quartas e sextas-feiras, 15 horas por dia. E nos fins-de-semana que lhe pedem. O urso Winnie The Pooh na bata é um pretexto para mais facilmente ganhar a confiança dos pequeninos. E resulta. "As crianças reagem melhor... temos batas diferentes", diz.



A pediatra trabalhou em hospitais públicos ao mesmo tempo que fazia substituições no Hospital da CUF, até ser convidada para ser "médica residente". Dá, também, consultas numa clínica na Pontinha, Amadora, onde mora.



Olga tem passaporte da Ucrânia, mas costuma dizer que é soviética. "Nasci na ex-URSS, em Dnipropetrovsk (perto de Kiev), só depois é que se tornou na Ucrânia. A minha língua é o russo", justifica. Língua que teve de substituir pelo português. "Foi o que custou mais. Dizem que os ucranianos aprendem facilmente, nem todos!"



Olga veio para Portugal em 2001, atrás do marido, que aqui trabalhava há um ano na construção civil. Não imaginou que voltaria a exercer a profissão que tivera durante 20 anos na Ucrânia. "Nem sabia que tinham falta de médicos!" Começou por tomar conta de um menino autista, até que um artigo de jornal lhe mudou a vida.



"Li no Diário de Notícias que a Gulbenkian ia ter um curso para médicos imigrantes e candidatei-me. Comecei em 2003 e terminei em 2004. Passei a prova na Universidade Nova, precisei de muitos papéis... faltava sempre qualquer coisa. Mas lá consegui juntar tudo e com as pastilhas [carimbos]. Tive sorte, porque muitos colegas não conseguiram."



No início, chegou a fazer três bancos de 24 horas por semana. Como é possível? "Estava cheia de boa vontade. Queria trabalhar e ganhar experiência", responde. E aprendeu que "até amanhã ou é para amanhã" não quer dizer necessariamente o dia seguinte. Mas ainda sente dificuldade em explicar que tem frio. "Claro que temos frio, só que sabemos lidar com o frio!", diz pela enésima vez.



"Abre, fecha um pouquinho! Doeu? Não doeu! Descansa um pouquinho. Muitíssimo cuidado com o provisório. Pode bochechar e la- var devagarinho. Nada quentinho. Obrigadíssimo!"



Assim fala Aline Figueiredo, cirurgiã dentista, enquanto trata da " paciente". Com diminutivos e relatando os passos da cirurgia a que se submete Romana Silva, 28 anos, gestora de cobranças. "Tinha medo e só ia ao dentista quando tinha dores. Gostei do trabalho destes médicos e são mais atenciosos, mais carinhosos, começa logo na língua", esclarece a própria. Romana mora na Moita e vai a Almada para ser vista no consultório de Aline, o Centro Médico Rhema.



A dentista explica os tratamentos e estranha que os doentes cheguem ao consultório sem saber o que o médico fez. Adoni Zedeque, o marido, especialista em implantes concorda: "Aqui há muita frieza. Há uma grande distância entre o médico e o doente. Os pacientes não têm informação sobre os tratamentos, não sabem se o dente foi desvitalizado. O médico brasileiro explica. O dente não é só um dente, faz parte do organismo".



Também encontram diferenças entre os doentes. Aline explica: "O brasileiro preocupa-se mais com a saúde oral, mesmo quem não tem condições. O português vem resolver problemas pontuais. Estoirou um abcesso, toma um antibiótico, o abcesso vai embora, já não volta. E a primeira coisa que perguntam é o preço!"



Aline e Adoni deixaram Fortaleza, no Nordeste do Brasil, há três anos. São os últimos a vir depois de uma grande vaga de dentistas brasileiros que chegou a Portugal na década de 90. Estão registados nas ordens 1124 médicos brasileiros e 503 são dentistas ( 44,8%9).



Os dois dentistas completaram as horas que lhe faltavam para as 4500 exigidas em Portugal numa faculdade privada, apesar de já exercerem a actividade no Brasil. Adoni Figueiredo tirou o curso há 16 anos e só por questões burocráticas ainda não se inscreveu na Ordem dos Dentistas Portugueses.



Moram em Almada e durante dois anos tiveram aulas no Porto. "Saíamos na quinta-feira às 04.00 para estar de manhã no Hospital de Guimarães, à tarde na Universidade em Gandra e na sexta de manhã no estágio comunitário. Só Deus sabe como sobrevivemos."



Têm um filho, que fica com a avó sempre que os pais não podem. Também o avô veio para Portugal. É pastor, a família é devota.



A Sorriso Saudável, em Lisboa, é outro local de trabalho do casal. Graciete Korte, proprietária, está a concluir o processo de equivalências. Todos os médicos da clínica são brasileiros . "As pessoas preferem-nos", justifica. E faz uma caracterização da clientela. "O português (70% dos utentes) marca a consulta e não falta. O brasileiro confirma a consulta e falta."



Concordam que nem todos os dentistas brasileiros são bons e sérios. E também não são tão barateiros como se pensa. "Tudo o que é barato não é bom", diz Aline.



"Queria dar só uma palavrinha à doutora." O pedido é logo compreendido pela funcionária da extensão de Saúde Conceição de Faro. A doente fala mesmo no átrio com a doutora, Dyna Torrado. Sem formalismos. É assim que a médica espanhola vê a profissão. Chegou ao Algarve em 2001.



"É muito atenciosa. Fala com a gente!" "É espanhola? Ouvi dizer que sim", comentam os utentes.



Todos se conhecem e cumprimentam. "Estás boa? Não deves estar muito boa... estás aqui!" "Não sou eu, é a minha mãe, vem mostrar as análises", responde Maria de Fátima, 60 anos. A mãe é Maria da Boa Hora, 80 anos.



Maria da Boa Hora está nervosa, o que se nota logo na tensão. "A tensão está um pouco alta e o colesterol também, mas o que me preocupa mais é a tensão. Tem de ir sempre à farmácia para a medir, vou dar-lhe um papel para apontar .E a comida não deve ter muito sal", explica a "doutora Dyna".



A doente justifica-se ... que a comida sem sal "não sabe bem", que a "vista é que [lhe] faz fé"... A médica indica os melhores alimentos. "A alimentação é fundamental, tem de ter cuidado. Não lhe quero receitar muitos medicamentos."



Dyna Torrado é especialista em medicina familiar. Veio para Portugal à procura de uma estabilidade laboral que não encontrava em Espanha. Ela, o marido e muitos outros colegas. Instalaram-se nas zonas fronteiriças para colmatar a falta de médicos portugueses. Entretanto, começaram a regressar ao seu país. Chegaram a ser 2800, agora são cerca de 2000.



A médica é de Sevilha, e o marido veio primeiro. "Apesar de termos tirado a especialidade em Espanha, país da UE, estivemos um ano para conseguir a inscrição na Ordem dos Médicos", explica.



Passou por várias unidades, até chegar a Conceição de Faro, uma aldeia a oito quilómetros da capital algarvia, com 6500 habitantes , metade dos quais são idosos.



Em Portugal, impressionou-a o excesso de burocracia, a dificuldade em pôr em prática ideias e o índice de analfabetismo dos utentes. Estranhou que a população visse o médico como um Deus e a quem levam produtos agrícolas e criação. "As pessoas são fantásticas, não se queixam, antes pelo contrário. Estão sempre tristes e já me disseram que tenho sempre um sorriso." Em Espanha também lhe levavam presentes, só que não via tanta subserviência. E os ordenados são idênticos.



"Em Espanha, os utentes têm todos os direitos e os médicos ne-nhuns. Aqui, os médicos têm todos os direitos e os utentes nenhuns. As coisas estão a mudar, mas tem de haver um meio-termo", resume. Do que sente mais falta é do convívio. "Acabávamos o trabalho e íamos a um bar. As pessoas no Algarve são muito fechadas. E os meus colegas do Norte também se queixam do mesmo", lamenta.



Humberto Paixão é angolano, a nacionalidade de 161 profissionais inscritos na Ordem dos Médicos, sendo que apenas 44 tiraram o curso em Portugal, o que é raro. Os oriundos de um país africano de língua oficial portuguesa vêm para Portugal para se formar e acabam por ficar.



Humberto Paixão iniciou os estudos em Angola, mas veio a guerra civil e acabou por ser mobilizado para o exército. Quando voltou aos estudos, concorreu a uma bolsa para Sampetersburgo, Rússia, onde concluiu o curso.



É médico militar e especializou--se em ortopedia, mas os hospitais angolanos não dão a "titulação". Por isso, concorreu a uma nova bolsa para estudar em Portugal, processo longo e com alguns percalços pelo meio. Emigrou com a mulher e quatro filhos, hoje adultos. "Não estou arrependido, tive a formação adequada", sublinha. Coordena o serviço de Urgência de Ortopedia do Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia. Pensa regressar com a família, incluindo os genros portugueses, a Angola.



Uma das coisas que estranhou foi a linguagem no Norte. E a atitude dos doentes. "Em Angola são carinhosos e mais respeitadores, aqui reclamam muito e, às vezes, com agressividade", explica.



E filosofa: "A imigração é uma questão de adaptação." Adaptação que divide em três fases: o conhecimento, o choque entre a cultura que se traz e a que se encontra e a harmonia das duas culturas. As duas primeiras são de conflito e a terceira é de aceitação, em que se encontra. Mas avisa: "Aceitação não significa que tenha de ser igual."

segunda-feira, 8 de março de 2010

País - As Maravilhas de Portugal no Mundo - Colónia do Sacramento, Uruguai - RTP Noticias, Vídeo

http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=20&visual=9&tm=37&t=As-Maravilhas-de-Portugal-no-Mundo---Colonia-do-Sacramento-Uruguai.rtp&article=220016

As Maravilhas de Portugal no Mundo - Colónia do ...
2009-05-15 11:12:49

Viagem 7 Maravilhas
As Maravilhas de Portugal no Mundo - Colónia do Sacramento, Uruguai
Conheça mais uma das maravilhas portuguesas espalhadas pelo mundo. A mais antiga cidade do Uruguai foi fundada por portugueses. Quatro séculos depois, a Colónia do Sacramento permanece fiel ao original: na calçada, nas casas e até nos costumes. O Bairro Histórico de Colónia do Sacramento, já distinguido pela UNESCO, é agora umas das maravilhas portuguesas a concurso.
2009-05-15 11:12:49



País - As Maravilhas de Portugal no Mundo - Colónia do Sacramento, Uruguai - RTP Noticias, Vídeo

Laura Legazcue, "Sala dos Espelhos" del Palacio Foz, 16 de Marzo 2010, 21:00 hs - Entrada Libre-







sexta-feira, 5 de março de 2010

PROMOCIONES TAP - PORTUGAL - MONTEVIDEO!










Visita del velero-escuela "Sagres" a Uruguay - Diário de Abordo del Comandante-









44º DIA

Sagres chega ao Uruguai e recebe o Secretário de Estado das Comunidades a bordo



Navegamos entre Montevideu e Buenos Aires. Mar chão, vento favorável, Máquina AV TF, e o Radar pejado de manchas: são as nuvens que não param de descarregar os seus aguaceiros e trovoadas. Mas não está frio. São 130 milhas em águas restritas e largámos às quatro da manhã. Esperamos atracar às 21:00.

Já passámos a madrugada de dia 28 fundeados na bela baía de Punta del Este que se constitui como um abrigo perfeito. É a zona balnear por excelência do Uruguai. Grandes hotéis mais à ponta e casas de sonho mais para dentro. Oceano Atlântico de um lado e Rio de la Plata do outro.

A Marinha Uruguaia organizou um vaivém de embarcações para a guarnição visitar a vila de Maldonado, o que constituiu uma oportunidade única.

A reunião de Comandantes no Capitan Miranda, da Marinha Uruguaia, decorreu muito bem. O espírito de camaradagem está a sair reforçado e vive-se um ambiente como se nos conhecêssemos há já vários anos. É normal entre marinheiros e acontece entre todos os grupos: Imediatos, Oficiais, Sargentos e Praças. Apresentámos condolências ao Comandante do Esmeralda, da Marinha Chilena, e combinámos ficar com as bandeiras a meia haste durante aquele dia, em sinal de luto pelas vítimas do sismo do Chile. Combinámos o tipo de ofertas a levar para as apresentações de cumprimentos para não haver discrepâncias.

Fomos recebidos no Yacht Club de Punta del Este pelo Presidente da Câmara, pelo Ministro do Interior, pelo Comandante da Marinha e pelo Presidente do Clube. Após a apresentação de cada Comandante e a troca de lembranças, seguimos em autocarro para assistir ao pôr-do-sol na Casapueblo em Punta Balleña. Trata-se da casa-museu de Carlos Páez Vilaró, 84 anos, o mais internacional dos artistas plásticos Uruguaios. Construída aos acrescentos numa arriba, por ele próprio com a ajuda de pescadores da zona desde há 50 anos, as formas são de forno de pão e identifica-se perfeitamente a aversão do artista aos ângulos rectos e linhas direitas. Repleta de obras do artista e recordações das suas viagens e vivencias, são dezenas de salas em que se viaja pelo mundo num ambiente que, guiado pelo próprio artista, nos deixa deslumbrados.

O pôr-do-sol, devido à nossa latitude e à sua declinação, foi muito rápido mas teve uma beleza espectacular e deu raio verde. Seguiu-se o jantar oferecido pela Câmara Municipal de Maldonado no enorme Hotel Conrad

No dia seguinte suspendemos o ferro às 08:00 e navegámos em direcção a Montevideu passando junto à Punta Balleña com todo o pano latino caçado para uma média opportunity solicitada pela organização, que incluía a saudação a Paéz Vilaró como é costume da Marinha Uruguaia em virtude da ligação que os liga. Atracámos às 18:00, com pano latino até ao fim, depois de uma longa espera para que um navio de cruzeiro libertasse o lugar que nos estava destinado.

Seguiu-se logo um "assado crioulo" em que participaram 50 elementos de bordo num total de mais de mil pessoas com apresentação das guarnições, espectáculos de carnaval e a boa carne uruguaia. Assisti ao regresso do nosso grupo a bordo e vinham felizes.

À nossa chegada estava a Embaixadora Luisa Bastos de Almeida com uma pequena delegação da embaixada e o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. António Braga, que se deslocou ao país para assistir à tomada de posse do novo Presidente da República que decorria naquele dia.

Prestadas as devidas honras, mostrei o navio, expliquei a missão e realcei o importante papel desta barca no reforço do orgulho nacional que imprimimos às Comunidades Portuguesas visitadas. Jantámos, eu e o Imediato, com o SECP e o grupo que nos visitou, a convite da Senhora Embaixadora, carne do Uruguai.

O dia 2, terça-feira foi um grande desafio para nós. Conferência de Imprensa a bordo às 10:00, visita do SECP para despedida antes do seu voo de regresso, os tradicionais cumprimentos protocolares, às 11:00, e uma reunião de Comandantes e Navegadores para acertar o plano de largada e atracação no próximo porto. Às 12:30, prova de vinhos Bacalhôa para importadores. A Bacalhôa oferece os vinhos que são servidos na Camarinha. Às 13:30, almoço VIP com a Senhora Embaixadora a co-presidir, com a presença do Comandante da Marinha e dos dois Almirantes mais antigos.

O navio esteve aberto a visitas até às 17:30 e às 19:30 oferecemos a recepção de porto. Tivemos em conta que havia recepções em outros 3 navios e apontámos para uma taxa de erosão significativa na lista de convidados. O esforço e dinamismo da nossa Embaixadora, que está em fim de colocação em Montevideu, fez com que tivéssemos casa cheia: 295 presenças. Apontámos para as 150, mas damos sempre folga. Neste caso foi necessário um empenho suplementar e, graças ao zelo e dedicação da equipa das recepções, tudo correu bem! Esta equipa é constituída pelo pessoal do serviço de abastecimento e reforçada por pessoal de outros serviços.

Terminada a recepção, foi a despedida formal da Senhora Embaixadora, com muitos agradecimentos de parte a parte pois fez-se o impossível numa estadia de apenas 34 horas. Nós demos o navio mas, para o sucesso dos eventos, é necessário trazer jornalistas e os melhores convidados. E assim foi. Havia governantes, empresários, figuras da alta sociedade, outra vez o Comandante da Marinha, Embaixadores, etc. Houve ainda transmissões de televisão para os telejornais com entrevistas em directo ao Comandante do Navio e ao Comandante da Marinha. Tudo graças ao reconhecimento que a Senhora Embaixadora granjeou na sua função ao longo dos últimos três anos. Bem-haja pelo apoio, amizade e carinho para com a Sagres que recebeu duas vezes neste período.

34 horas porque a nossa largada foi marcada para as 04:00 devido à necessidade de libertar o cais para um Cruzeiro. A alvorada tocou às 02:00. Tínhamos que desmontar toldos e mesas de apoio e preparar o navio para a largada que decorreu normalmente, navegando agora estas 18 horas com apenas 2 a 5 metros abaixo da quilha, i.e., com cuidados redobrados.

O programa de Buenos Aires também é muito completo mas teremos 5 dias para o cumprir!

Até breve!

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Revista "Nuestra América" nº 6- Cultura Uruguaya- Monografias sobre la cultura uruguaya




Recientemente, la Universidad Fernando Pessoa, con sede en Oporto, a iniciativa de la Directora de la revista "Nuestra América", Profesora Ana María da Costa Toscano, publicó un extenso libro dedicado a la cultura uruguaya, con interesantes monografíassobre una amplia gama de temas (política, historia, emigración, literatura, teatro, tradiciones, música, cine), incluyendo también distinciones, homenajes y entrevistas.



Queridos amigos,



Una vez más les envio la publicidad del número seis de Nuestra América dedicada a la cultura uruguaya. Con estas publicaciones el Núcleo de Estudios Latino-Americanos de la Universidad Fernando Pessoa cumple una vez más con uno de sus objetivos: dar a conocer los nuevos enfoques de la cultura iberoamericana. La revista reúnen colaboraciones de investigadores de una variedad de temas que se pueden ver en sus contraportadas.



Esperamos tu apoyo a través de la compra de la revista con un precio de 12,75 Euros cada ejemplar o eventualmente hacer la suscripción al misma. Los próximos números estarán dedicados a Colombia, Paraguay y Puerto Rico. Suscripción (anual) para países Latinoamericanos 40 dólares.



Para canje y suscripción dirigirse a Ana María da Costa Toscano, Directora de NUESTRA AMÉRICA y de los Cadernos de Estudos Latino-Americano, y del NELA atoscano@ufp.pt

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Recorte este formulario y envíelo con su cheque

SOLICITUD del Cuaderno de Estudos Latino-Americano, nº 6 y 7, sobre Argentina y El Bicentenario y Reflexiones sobre Haití actual

NOMBRE_________________________________________________________________________

DIRECCIÓN_______________________________________________________________________

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TEL__________________________________________ FAX________________________________

E mail_____________________________________________________________________________

Envíe cheque a la Fundação Fernando Pessoa.

DIRECCIÓN: Praça 9 de Abril, 349,

4240-004, Porto, Portugal

LE ROGAMOS RECOMENDAR ESTA PUBLICACIÓN A LA BIBLIOTECA DE TU INSTITUCIÓN


PALAVRAS-CHAVE

Uruguai Benedetti- homo uruguayensis



DESCRIÇÃO

Todos sabemos que el número de kilómetros cuadrados de la antigua Provincia oriental no se corresponde en absoluto con el de sus creadores e intelectuales, entre quienes se encuentran, con el permiso de Borges, Cortázar y Ribeyro, el cuentista mayor de las letras en español (me refiero, obviamente, a Juan Carlos Onetti) y ensayistas imprescindibles para interpretar nuestro tiempo como Ángel Rama, Emir Rodríguez Monegal o, en la actualidad, Fernando Aínsa.

En pocos lugares percibí una épica de la derrota mejor trazada, que llevó de expresiones triunfalistas como “La Suiza de América” o “Como el Uruguay no hay” a la nostalgia por el “paisito con una esquina rota” sentida por muchos intelectuales en el exilio de los setenta y ochenta.



DIRECTORA

Ana Maria da Costa Toscano Investigadora y profesora asociada de español y literatura hispanoamericana de la Universidade Fernando Pessoa. Coordinadora del Núcleo de Estudios Latino-Americanos (NELA). Editora de la revista Nuestra América, ediciones de la UFP y de los Cadernos de Estudos Sociais para América Latina. Colaboradora de numerosas publicaciones, es autora de la obra El discurso autobiográfico en la obra de Horacio Quiroga (2002), traductora de portugués del libro Crime de mulheres (2003), y coautora de la trilogía de Mulheres más. Percepção e transgressão no mundo luso hispânico (2006), entre otros.

Coordinadora

Francisca Noguerol es profesora Titular de Literatura Hispanoamericana en la Facultad de Filología de la Universidad de Salamanca. Ha sido profesora visitante en diferentes universidades americanas (Estados Unidos, Colombia, México, Brasil) y europeas (Francia, Italia y Alemania). Doctorada con una tesis sobre Augusto Monterroso fruto de la cual fue su libro La trampa en la sonrisa (1995; 2ª edición en el año 2000), es autora asimismo de Los espejos las sombras, Mario Benedetti (1999); Augusto Monterroso (2004); Escritos disconformes: nuevos modelos de lectura (2004), y de la coordinación del monográfico Contra el canto de la goma de borrar: asedios a Enrique Lihn (2005). Ha publicado hasta el momento 138 trabajos de investigación en revistas especializadas nacionales e internacionales, en los que se manifiesta su especial interés por la minificción –sobre la que ha editado más de quince ensayos-, los imaginarios culturales, la crítica genológica, la última narrativa latinoamericana y las relaciones entre imagen y literatura





ÍNDICE



Introducción



Bajo el Signo de Heráclito: Cultura Uruguaya Contemporánea

FRANCISCA NOGUEROL



Estado de la cuestión Política, Historia y Emigración



Emigraciones Uruguayas: entre pérdidas y construcción de nuevas redes

KARINA BOGGIO



Continuidades y rupturas en Uruguay: La lucha por la democracia en el último curato del siglo XX

ENRIQUE CORAZA DE LOS SANTOS



Uruguay 1985-2007: Restauración, reforma, crisis y cambio electoral

JOSÉ RILLA



Literatura Uruguaya



'Inventivas' (neo) barrocas en el Uruguay

MARÍA JOSÉ BRUÑA BRAGADO



Darwin ¿escritor uruguayo? Reflexiones sobre territorios literarios en devenir

NORAH GIRALDI DEI CAS



¿Archivos (re)visitados?: Culturismos revisionistas en la nueva novela histórica Uruguaya. A Propósito de La fragata de las máscaras de Tomás de Mattos

JOSÉ MANUEL GONZÁLEZÁLVAREZ



Enrique Amorim, escritor policíaco

ROSA PELLICER



Arte, Teatro, Tradiciones, Música y Cine uruguayos



El cine uruguayo contemporáneo, Desde El lugar del humo hasta Whisky: Crónica de un nacimiento anunciado

RAFAEL COURTOISIE



Vibracionismo pictórico, ultraísmo literario. Ecos de un diálogo trasatlántico en la revista Alfar

MARISA E. MARTÍNEZ PÉRSICO



"El último que apague la luz": Emigración y crisis de identidad en la narrativa, el cine y la música uruguaya

JESÚS MONTOYA JUÁREZ

NATALIA MORAES MENA



Introducción al teatro uruguayo contemporáneo: El huésped vacío, de Ricardo Prieto

OSVALDO OBREGÓN



Trance y transición en los rituales afro-uruguayos: el caso de la Umbanda

TERESA PORZCEANSKI



Crónica-ensayo



Los 60: años de euforia y crisis

FERNANDO AÍNSA



Distinciones, homenajes y entrevistas

Mario Benedetti: In memorian



La vida, ese paréntesis

FRANCISCA NOGUEROL JIMÉNEZ



Espejos y sombras

Mª ÁNGELES PÉREZ LÓPEZ



Memoria sin nostalgia, violines como flores. Un encuentro con Hugo Burel

GIUSEPPE GATTI



Creaciones literarias



Poemas inéditos de Fernando Aínsa

FERNANDO AÍNSA



Poemas de Mario Benedetti



3 poemas inéditos de Amanda Berenguer



6 poemas inéditos de Luis Bravo



Mi casa es la escritura: antología poética de Cristina Peri Rossi



La velocidad de las uvas

RAFAEL COURTOISIE



Mixed emotions

AMIR HAMED



Fantasmas en tu coronación

TERESA PORZECANSKI



Inferiores

LEONARDO ROSSIELLO



Reseñas



Libros recibidos







JÁ DISPONÍVEL



- Secções de Textos da UFP – Sede

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Bailarina de tango uruguaya Laura Legazcue en Lisboa. 18 y 19 de Marzo- Workshop de Tango

Workshop de Tango

Dias :18 y 19 de Marzo, Jueves y Viernes, 19 -20:360h
Local : Casa de América Latina
Dia 18 para todos los niveles
Dia 19 para intermedios y avanzados


Técnicas de tango com a “número 1 do Uruguai”, Laura Legazcue, coreógrafa e primeira bailarina da Orquestra Filarmónica de Montevideu.




Laura Legazcue

Aclamada coreógrafa, primeira bailarina de Tango e directora do Ballet Tango da Orquestra Filarmónica e da Orquestra Matos Rodriguez no Uruguai. A sua formação artística engloba a dança clássica e contemporânea, a expressão corporal, danças latinas (salsa, cha cha cha e samba), tango, solfeo, piano e teatro. Além disso, é licenciada em Ciências da Comunicação. Actualmente (2009) baila como compañera de Carlos Copello en el “Faena Show” Rojo tango, Puerto Madero. Buenos Aires.



Inscrição: 10 euros/dia (ou 18 euros / dois dias).



Reservas: 21 395 53 09
reservas@casamericalatina.pt



Apoio:







Embaixada do Uruguai

Duo Arpegione - Músicos uruguayos en Lisboa- 11/03/2010

Recital de Violín y Guitarra
Dia: Jueves 11 de Marzo, Juves, 21:30 h
Local : Casa da América Latina

Com o objectivo de difundir a música contemporânea e latino-americana, este duo composto por dois músicos uruguaios, Gerardo Gramajo, na Viola, e Fernando Britos, na Guitarra, vem à Casa da América Latina apresentar algumas músicas do seu repertório. Recentemente o Duo apresentou-se no XXIII Festival de La Habana – Cuba, 2009.







Gerardo Gramajo

Nasceu em 1975. Estudou Violino na Escola Universitária de Música de Montevideo e, posteriormente, continuou os seus estudos na “Escola Superior de Música de Colónia” (Alemanha), onde se licenciou em Violino e Viola. De 2004 até 2006 foi chefe de naipe da “Orquesta de la Academia del Gran Teatre del Liceu” (Barcelona) e actualmente é membro da “Orquestra Metropolitana de Lisboa”. No que diz respeito à música de câmara, realizou numerosos recitais no Uruguai, Argentina, Cuba, Alemanha, Holanda e Espanha.



Fernando Britos

Nasceu em Montevideu, em 1977, e começou os seus estudos de guitarra muito cedo. Em 2003 termina os seus estudos na Escola Universitária de Música (Montevideu) e continuou os seus estudos na Escola Superior de Música de Colónia (Alemanha) onde, em 2007, obteve o grau de “Diplom Musiker”. Realizou concertos de música de câmara como solista em várias cidades do Uruguai assim como noutros países latino-americanos e europeus.



Apoio:









Embaixada do Uruguai

"Quando Uruguai era Portugal"






Extenso articulo publicado en la revista "Super Interessante" sobre la fundación de Colonia de Sacramento y nuestra vinculación con el Imperio portugués.